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Archive for the ‘Poesia’ Category

Mãezinha querida…

Por ti compadecemos, impotentes, mãe querida,

Sem conhecer-te os sonhos… sem compreender-te a dor…

E de tal modo nos acostumamos com tua breve partida

Que jamais soubemos onde guardavas tanto amor…

Suave, serena e forte, tua chama delicada conduzias…

E enquanto o sofrimento ocultavas no silêncio dos teus dias,

Teu pequenino corpo pressentia o iminente desenlace

Sem uma lágrima sequer jamais verter em tua face.

Valente e decidida, optaste por permanecer presente

Quando a vida, ao teu redor, já perdera todo encanto,

Na escuridão dos dias infinitos, em seu estar silente,

A nos dar o teu carinho… a nos esconder teu pranto…

E agora, que nos deixaste sem o teu calor,

Completamente sós… desamparados… tristes…

A lamentar tua ausência… a compreender tua dor…

O que nos resta é lamentar, calados… e murmurar silentes:

Ah… Dinorah… que falta sentiremos no resto dessa vida!…

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Ser de Luz

Roubaste-nos a Vida

Mais querida,

Razão de nosso Entendimento…

 

Dia a dia,

Em sua lenta agonia,

Gota a gota a se suceder,

Uma a uma,

Cadência infinita,

Ampulheta da Vida

Em seus mistérios ancestrais.

 

Por nossos tristes olhos,

De nossos braços vazios,

Um ser amado se perdendo

Na incompreensível solidão

Da Eternidade…

 

Transição…

Transmigração…

Nossa Morte, enfim…

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Minha Mãe

DINAH 2

Suave, serena, delicada…

Flutuas entre nós, em teu carinho.

Bom te ver, sentir tua presença,

Estar diante do Ser que nos criou…

E, no entanto, tão poucos os momentos…

Estamos sempre sós, tão enredados

Nas tramas que a Sorte nos legou…

Ainda assim, eis a maior dádiva:

Estar presente em tua vida neste instante,

Que seja eterno, qual o Poeta declarou!…

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Meu Bonsai

Pequenina árvore de milenar sabedoria,

Contigo carregas tua beleza e harmonia:

Robusta delicadeza!

Cultivar-te é uma Arte!

Descuidar-te, ainda que por um momento,

É a morte… é a Morte!

…e como me dói tua morte, meu Bonsai!

Pois mesmo que muito o amasse

(e eu o fiz, creia-me!)

Jamais suspeitaria

A falta que me farias!

Bonsai, querido, de tão poucos dos meus dias,

És meu Pai!

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